quarta-feira, 11 de julho de 2012

Zeus, trecho da apostila do terceiro encontro Mito e Mente: Gerações


"Zeus, o legislador aflito
Em uma religião em que divindades se sobrepõem sobre um significado e que significados sobrepõem-se sobre uma única divindade, a divindade suprema é o superlativo dos mais diversos significados que englobam o arquétipo-guia, o fio condutor, legislador e mantenedor da ordem. Numa realidade mitológica rica, complexa e densa como a grega a divindade suprema representa também a descida às trevas e o retorno, a vitória, da luz renascida.

Zeus, palavra que advém do indo-europeu “deiws” e do índico “dyaus”, donde advém “dyaus pitar” [deus pai], que gerou o latim diou+piter  Júpiter, ou o germano “tues” (tues + Day  Tuesday, o dia de Deus, Zeus, Odin, Wotan...), donde se conclui que, para além das significâncias conjugadas, a principal função de Zeus, aquela que se sobressai no cruzamento das culturas, é a de ser “pai”. Portanto na cultura e na religião gregas Zeus representava e servia de arquétipo para a estruturação moral, intelectual e espiritual dos homens e dos deuses, representando a lei, as instituições da Pólis (cidade) e do logos (razão).

Para uma boa descrição da representação de Zeus dentro da mitologia grega, seria proveitoso destrinchar o termo logos e as suas concepções, todas relacionadas ao princípio Jupteriano de alicerce universal. Em Heráclito, o Logos seria o princípio cósmico que confere ordem e racionalidade ao mundo, de forma análoga a como a razão humana ordena a ação humana, portanto Zeus representa tanto a ordem mundial quanto a consciência humana, em sua luminosidade sobre nossos demônios interiores, como um padrão ético ou arquétipo moral. No estoicismo temos a razão seminal (logos spermátikós) que é a fonte cósmica da ordem: seus aspectos são o destino, a providência e a natureza, características que se confundem, dentro das histórias da mitologia, com a área de poder e influência de Zeus. O logos têm ainda uma outra perspectiva: permite-nos apreender os princípios e as formas, ou seja, um aspecto da nossa razão. Esta noção está presente na idéia posterior de leis da natureza, se forme concebidas como princípios independentes, reguladores do curso natural dos acontecimentos, existindo, no entanto, além desse mundo temporal que regulam. Essa é, em parte, a representação de Zeus, ponto onde o Grande Pai, Legislador, Senhor e Herói grego convergem no logos.

Simbolismo do rei dos Deuses
Em Chevalier Zeus representa “o reino do espírito. É o organizador do mundo exterior e interior; é dele que depende a regularidade das leis físicas, sociais, morais.”. Ele é, segundo Mircea Eliade “o arquétipo do chefe da família patriarcal. Deus da luz, é o soberano pai dos deuses e dos homens”. Em Ésquilo “Zeus é o éter. Zeus é a Terra. Zeus é o Céu. Sim, Zeus é tudo o que há acima de tudo”.

Ainda em Chevalier “a concepção de Zeus como divindade surema e como força universal evoluiu muito a partir dos poemas homéricos e chegou, entre os filósofos helenísticos, à concepção de uma providência única. Entre os estóicos Zeus é o símbolo do Deus único que encarna o Cosmo. As leis do mundo não passam de um pensamento de Zeus. O mito de Zeus é o de um líder nato, do qual advém todo o poder e a justificação de todo o autocratismo e que reveste as formas diversas do pai, do mestre, do professor, do chefe, do patrão, do proprietário, do juiz, do marido, do ser que detém o segredo e de quem depende a iniciativa em todas as coisas”.

Destes pontos de interpretação da figura divina de Zeus podemos compreender o epíteto de “Zeus Polieus”, protetor da Pólis e das Leis, e também da compreensão de que o reinado de Zeus equivale ao reinado do espírito soberano que ordena o cosmo segundo os princípios racionais e justos.
Patrono de heróis, o modelo maior de heroísmo

Sendo o modelo do ideal de todo herói, Zeus é chamado “pai dos deuses e dos homens”, protegendo e guiando seus filhos mortais para que se tornem grandes heróis. Zeus passa por várias “mortes simbólicas”, ritos de passagem, “regressus ad uterum” (regresso, volta ao útero), Unio Mysticas (uniões sagradas com um fim maior), e uma mutilação, que representa a marca física de uma mudança espiritual, uma condição para o renascimento constante do herói em novos estágios da existência. Essa mutilação representa uma diferenciação de Zeus perante seus irmãos (principalmente os homens, Hades e Pósidon, que em muitas versões míticas ao gêmeos), uma eleição, tanto quanto uma maldição, a condição de ímpar, de único. Como guia de seus filhos mortais nesses mesmos ritos Zeus também não deixa a desejar, mostrando mais uma vez ser a personificação do superlativo em tudo a que se propõe.

Representações e espelhamentos filiais
Algumas representações de Zeus podem ser encontradas nas façanhas de seus filhos, a exemplo de Hércules, seu filho mais famoso: em nenhum momento, em todas as suas aventuras dentro dos famosos 12 trabalhos impostos por Hera (esposa enciumada de Zeus que vingava-se no rebento ilegítimo de seu marido, pois não tinha como se rebelar contra o todo-poderoso pai dos deuses) através de Euristeu, Hércules deixou de usar o raciocínio, o logos, a consciência, para livrar-se dos desafios ou para usá-los como alavancas que facilitassem a resolução da próxima etapa de sua jornada. O uso da inteligência, da sapiência, constantemente, assim como a honestidade e o empenho incansável na busca da redenção e do perdão pelo crime cometido, faz de Hércules um representação em menor escala dos atributos positivos de seu pai. O mesmo se efetua em suas beberagens e façanhas exuais. Essa questão justifica tanto o apoio de seu pai em suas empreitadas e a companhia da Vitória (Nike, uma deusa que acompanhava a Zeus e Atená), atributo paterno de Hércules, quanto sua posterior Apoteosis, sua ascensão ao caráter de divindade.

Trajetória de um Deus-Rei
Representando o superlativo da centralização de funções e poderes já desde o seu nascimento e toda a sua trajetória de disputas, iniciações e casamentos antes e depois do seu casamento oficial com Hera, Zeus era o deus de quem dependiam o Céu, a Terra, a Polis (cidade), a família (patriarcal) e os homens. A vitória de Zeus contra os Titãs e contra Tífon representa a vitória da luz sobre as trevas, da ordem sobre o caos (Kháos, divindade primordial indiferenciada), da consciência sobre os instintos animais.

Casamentos, projetos de poder
O casamento de Zeus com Têmis (deusa primordial da Justiça) e a reestruturação do significado do ideal de Justiça para os gregos foi um importante passo para a depuração do sistema judiciário grego.
O posterior casamento oficial de Zeus com Hera pode representar um apaziguamento com o qual Zeus teve de arcar com uma divindade essencialmente representante das mulheres, principalmente como esposas, e protetora do casamento, assuntos e questões que, por natureza patriarcal e onipotente, Zeus, a princípio, não se mostrava muito disposto a considerar.

Segundo Sir J.G. Frazer em “O Ramo Dourado”, o relacionamento de Zeus com Hera representava, também, principalmente, uma união do céu chuvoso, como logos spermátikos, como chuva-esperma que fecunda a terra num casamento das forças vegetativas, com a intenção de evitar o fracasso das colheitas. Essa visão pode contar com a perspectiva de que Hera fosse uma filha de Réa e, portanto, uma divindade também de alguma forma terrena ou que Hra fosse, de alguma maneira, assim como – embora em escala possivelmente inferior – Deméter, uma herdeira do trono matriarcal-telúrico(tereno) de Gaia e Réa.
Após seu casamento com Têmis, Zeus é o deus supremo da Justiça, pois distribui com equidade as alegrias e as tristezas, os bens e os males. É o modelo de toda soberania, conferindo poder e legitimidade às leis, instituições e reis humanos. A característica de Zeus como um deus da execução judicial está mais explícita em Homero, onde, em diversas cenas de batalhas centrais da ilíada, o pai dos deuses coloca sobre uma balança de ouro a “quer”, o destino, o peso do destino de cada combatente, determinando quem irá perecer e quem irá sair vencedor.

Com mil raios e trovões
Zeus também é o deus dos fenômenos atmosféricos, ele é o “acumulador de nuvens”, “o que faz chover”, “o de nuvens negras”, “o que lança raios”, o “trovejante”. Essa característica está ligada a dois ramos interpretativos que comungam uma raiz única. A princípio a raiz física, material, da chuva enquanto símbolo da fecundidade da terra e da renovação da vida (que apazigua os ânimos de Gaia), como o céu que faz amor com a terra e gera o novo fruto, como no mito de Perséfone, Deméter, Hades e Zeus. E, por último, mas não menos importante, seu caráter espiritualizado, divino, superior, elevado tanto no sentido olímpico – fato de estar no pico de uma montanha – quanto no sentido de elevação espiritual, de compreensão dos significados ocultos da vida e dos grandes ciclos da existência histórica grega.

A maldição familiar
O casamento de Zeus com Métis dá a Zeus sua filha preferida Atená. Essa é a primeira vez das várias em que Zeus se livra da maldição familiar. Na obra “Prometeu Acorrentado” deste último, Prometeu revela a Zeus de forma indireta, após ter sido libertado por Hércules, que o Cronida seria destronado pelo filho que teria do caso que mantinha com Tétis, uma oceânide lindíssima, pois o fiho que esta tivesse estaria predestinado a ser muito mais poderoso do que o próprio pai. Compreendendo o recado e, sempre ciente do fantasma de sua maldição familiar, Zeus apressou-se em forçar o casamento de Tétis com um humano, do qual, por mais poderoso que lhe saísse o filho, não representaria risco para o grande trovejante. Graças a mais esta situação em que Zeus “driblou” seu destino familiar, o seu daimon da genós, toda uma raça de heróis e semideuses pereceu em Tróia. Tanto no caso de Atena e sua mãe, assumida como característica de Zeus num ato que lembra o padrão de Cronos em devorar seus “problemas”, quanto em Aquiles é possível que o padrão da maldição familiar seja rompido, mas nuna sem grandez perdas ou “regressões perigosas” para Zeus e seus protegidos.

Outras uniões de Zeus
Outras várias foram as uniões do rei dos deuses. Com Maia gera Hermes, com Leto gera Apolo e Ártemis. Quanto aos “casamentos” de Zeus com mulheres mortais temos Alcmena, que gerou Hércules, Sêmele que gerou Dioniso, Leda que gerou Helena, Clitemnestra, Cástor e Pólux, Io com quem gerou Épafo e Dânae, com quem gerou Perseu, um dos primeiros heróis gregos, além de várias outras escapulidelas menos memoráveis.

Nada melhor, para terminar a decrição das atribuições de Zeus, que o hino a Zeus, de Cleanto (nascido em 331 a.C.) que marca o auge dessa ascenção de Zeus ao espírito dos homens, até que ele se torne um único deus onipotente, onisciente e muito mais próximo da idéia católica de divindade, que resolverá ter um filho-herói, fundador de uma instituição, que terá novos subdeuses, os santos, e semideuses, os beatos... enfim, ao hino:

“Salve tu, o mais glorioso dos Imortais, Tu que és designado por tantos nomes diferentes, Zeus, eternamente todo-poderoso, tu que és o autor da natureza, e que governas com lei todas as coisas!...
Tanto és em todo lugar senhor supremo do universo inteiro quanto nada na Terra, ó deus, nada acontece sem ti; nada no céu eterno e divino; nada no mar. Nada a não ser o que realiza a loucura dos maus, mas tu sabes reduzir à justa medida o que é excessivo, impor a ordem ao que é desordem e tornar amigas as coisas que te são inimigas...”

- Trecho da apostila do terceiro encontro Mito e Mente; Gerações: De Úrano a Zeus, de Zeus a Dioniso, de Atreu a Orestes, maldições e resgates em família.

Texto de Renato Kress
Diretor do Instituto ATENA
Criador do projeto Mito e Mente

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Encontros Mito e Mente, um olhar cotidiano sobre a mitologia

"A verdade é que a gente não faz filhos, só faz o layout. Eles mesmos fazem a arte-final" - Luis Fernando Veríssimo

É maravilhoso quando percebemos que um filho nosso ganhou mundo, que se estabeleceu e está dando poderosos e novos passos na criação de sua própria história, que vai sempre muito além do que poderíamos ter planejado ou imaginado para aquele filho. Está sendo assim com o ciclo de encontros que denomino Mito e Mente.

Um ciclo de oito encontros de três horas cada onde discutiríamos um tema contemporâneo através de três mitos, com debates abertos com o público no final e certificados de participação. Esse é o Projeto Mito e Mente. Nosso plano inicial era que esses encontros fossem quinzenais e apresentados no espaço do Studio Oficina, no Rio de Janeiro. Esse era o plano inicial. Mas existem crianças que são verdadeiros prodígios e demonstram um talento excepcional já em tenra idade.

Estamos na iminência de fazer nosso terceiro encontro: "Gerações: de Úrano a Zeus, de Zeus a Dioniso, de Atreu a Orestes, maldições e resgates em família" e já temos data e viagem marcada para levar os dois primeiros encontros a Brasília e a possibilidade de levarmos a Salvador também!

Um panorama do conceito Mito e Mente
Todos que já estiveram presentes nos encontros Mito e Mente realizados sabem que estes são em número de oito, mas, até agora, eu não havia ainda dado o panorama completo, com as artes, as capas e os conteúdos trabalhados em cada encontro. Vamos então a eles:


No encontro 'Alicerces: Édipo, Aquiles, Hermes e seus pés' trabalhamos  como a relação de Édipo (o de ´pés inchados´), Aquiles (o de ´pés ligeiros´ e calcanhar vulnerável) e Hermes (o de ´pés alados´) com seus pés vai influenciar suas jornadas ao longo de suas vidas, sua relação com a matéria, com suas respectivas mães, com a verdade e a mentira.
Discutimos nesse encontro sobre verdades e mentiras, relações de idealização, negação e aversão à mãe, à matéria e ao mundo físico.



No encontro 'Inimigos Íntimos: Minotauro, Hidra, sereias, perigos e potências' trabalhamos com "o outro", não retomamos o mito através de seus Heróis (Teseu, Hércules e Odisseu/Ulisses), mas através de seus inimigos e da relação que estes famosos heróis gregos estabelecem com eles. A partir daqui discutiremos as relações que temos com o "não-eu", com aquele que nos irrita, nos fascina, nos desequilibra, nos instiga, nos encanta e nos amplia a visão sobre a vida e o universo.



No encontro 'Gerações: De Úrano a Zeus, de Zeus a Dioniso, de Atreu a Orestes, maldições e resgates em família' trabalharemos as relações familiares de Zeus com seus antepassados e com seus sucessores observando a mudança na própria natureza e caráter do deus e também a família de Atreu, família real grega descendente de Zeus. Discutiremos padrões herdados, sejam eles filiais, mentais, culturais, sociais ou políticos e como obter consciência sobre esses padrões para permanecer ou sair deles, com mérito.

No encontro 'Vendetta: Hera, Clitemnestra, Medeia e a vingança feminina', trabalharemos as grandes figuras femininas da mitologia da vingança, Hera, a poderosa deusa do matrimônio, da superiodidade, do poder, esposa de Zeus e perpetradora das mais cruéis vinganças contra suas amantes, Clitemnestra, cujo marido assassinou sua primogênita por ambição e Medeia, que assassinou os próprios filhos para eliminar a progênie do marido. Discutiremos a vingança e as formas de expressão da repressão afetiva, intelectual e existencial.

No encontro 'O Barqueiro: Hades, Elíseos, Tártaro e a morte no mito grego' trabalharemos os significados da morte em Homero e em Hesíodo, os locais para onde vão cada tipo de morto, falaremos sobre a morte gloriosa e inglória, sobre a morte como passagem, punição e recompensa. Discutiremos nossa relação contemporânea com o tempo e a finitude, com a decrepitude, a velhice e a senilidade, nossa aversão e negação às ideias de morte e finitude e suas consequências em nossa vida e maturação.


No encontro 'De Sangue: Helena e Clitemnestra, Cástor e Pólux, Apolo e Ártemis, mitos da fraternidade' trabalharemos os mitos de irmandade, as relações de amor, ódio, inveja, companheirismo, identidade, competição e simbiose efetuados por irmãos. Discutiremos a construção da relação de culturas irmãs, preferência paterna ou materna, disputa e integração de leituras diversas de uma mesma realidade.

No encontro 'Por Amor: Psiquê, Afrodite, Penélope, a luta, as provas e a resistência' trataremos do tema do amor. Do amor que busca, se sacrifica e morre para renascer em Psiquê, do amor que impõe provas, limites e desafios para entregar seu maior bem ou para testar os limites da vontade e do amor alheio em Afrodite, do amor que resiste, que espera, que tem fé, em Penélope. Discutiremos as possibilidades, desafios e potencialidades do amor em nossa sociedade contemporânea.

No encontro 'Em nome do pai: Crono, Zeus, Agamêmnon, luz e sombra do masculino' trataremos de ampliar o espectro interpretativo sobre a figura do 'grande pai', explicitando suas formas de ação, a natureza de sua condição simbólica, suas facetas luminosas e sombrias, sua relação com a resistência e a desobediência, sua violência e seu resgate. Discutiremos os grandes sistemas de dominação e leitura do mundo, capitalismo, internet, sistemas políticos e religiosos e suas relações com o poder.



Nosso Caldeirão Criativo



A maior vocação dos encontro Mito e Mente é justamente podermos levar a um debate rico, profundo e enriquecedor sobre diversos temas de nossa sociedade através de uma perspectiva que possa nos ampliar as leituras, a compreensão e a ver nosso cotidiano de uma forma mais criativa, dinâmica e passível de ser ressignificada, repensada e recriada!

Minha parte preferida, nos encontros, é justamente a troca poderosa, inquietante e verdadeiramente poderosa de nosso "caldeirão criativo".

"Dê a seu filho raízes. Mais tarde, asas." - Provérbio Judaico

Só posso agradecer a todos os que deram asas às aspirações desse filho que criei no Instituto ATENA, esse filho fruto da minha paixão por mitos, por psicologia analítica, por sociologia e ciência política. Esse filho prolífico, rico e maravilhosamente mais vasto que minhas primeiras aspirações para ele. Obrigado ao Thiago Greco, no Studio Oficina, a Lu Anastácio que me ajuda na revisão das apostilas e na criação dos encontros, a Ana Virgínia e Rosi Rosa em Brasília que me convidaram para levar essa proposta adiante, ao Fabio Steinberger que me ajuda a levar esse projeto para novas paragens, aos meus queridos amigos, alunos, participantes, hoje e sempre, obrigado por acreditarem nessa minha proposta, nessa minha paixão.

Renato Kress
Diretor do Instituto ATENA
Criador dos Encontros Mito e Mente

Um Dicionário Conceitual

O blog "Mito e Mente" foi criado para ser uma espécie de "dicionário ensaístico" que englobe temas concernentes aos domínios da mitologia, literatura clássica, psicologia analítica (junguiana), cultura, pensamento social, arte, símbolos, religiões e filosofia.

Aqui os verbetes não serão apenas definições, mas englobarão também pequenos ensaios críticos, análíticos e, porventura, sintéticos.

O Blog "mito e mente" está incluso no projeto Arquetelos de estudos transdisciplinares de mitologia e religiões comparadas.